quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ignorância é desconhecer a natureza da Mente

A ausência de entendimento da mente é a ignorância. Em oposição ao entendimento da luminosidade e vazio, temos o "ego", o "outro" e os "objetos". Isto é ignorância. Assim, temos a visão distorcida e pervertida da realidade. É devido à ignorância (eu e outro, coisas), que originam-se os demais venenos, raiva-ódio e desejo-apego. O apego a eu, meu e coisas-minhas leva à agressão aos outros lá fora. Este é o mundo pelo qual a mente funciona. A mente apegada e os objetos são o mesmo. Chama-se de dupla fixação dualística a noção de ego próprio e ego dos outros e das coisas.
Usualmente, a mente é internamente influenciada e condicionada por estes três venenos. Assim vivemos.
Somos cativados magicamente por estas três tendências. Assim nossa mente opera, e assim subjuga nosso corpo, gestos e fala à escravidão. Deste modo, nosso corpo, mente e fala capitulam aos três venenos, havendo a expansão destas ações e energias-de-hábito. Isto é o que se diz não ter controle sobre nossa mente.
Ter controle é reconhecer a natureza da nossa mente que fica sempre ocupada em nossas tendências habituais.
Esta é a transcrição da terceira palestra proferida por Sua Eminência Jamgon Kongtrul Rinpoche III no Rio de Janeiro, clique aqui e veja o texto completo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Notas sobre a palestra “Conselhos para os casais”

Mais de 80 pessoas foram ver o Lama Padma Samten (Alfredo Aveline) falar sobre relacionamentos no CEBB SP, quinta-feira passada
...
Somos seres livres com predisposições e características flutuantes. Se nossa união se baseia nesses aspectos, corremos o risco de não mais agir de certo modo e ter de ouvir de nosso parceiro: “Mas eu me casei com você só por isso!”
...
Todas as características do outro vem com um prazo de validade que nunca olhamos.
Sem o mínimo de estabilidade interna, nós sempre seremos movidos pelos outros.
O lama sugere a prática da meditação de Metta Bhavana (bhavana é “cultivo” e “metta” significa “amor”). Olhar cada ser com as seguintes aspirações: que ele possa encontrar a felicidade e as causas da felicidade, que ele possa se livrar do sofrimento e de suas causas, que ele se libere de seus condicionamentos, que olhe com lucidez para tudo e que possa trazer muitos benefícios aos seres ao seu redor.
...

Leia a Nota de Gustavo Gitti na integra, clique aqui

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Prática da Lua Cheia - meado de cada mês - CEBB/SSA


Na tradição tibetana a noite de lua cheia é tida como uma ocasião onde os efeitos positivos e negativos de nossas ações são potencializados. Desta forma, torna-se uma data extremamente auspiciosa para a prática e meditação budistas.
As praticas de Lua Cheia focam nas dez qualidades positivas, como forma diferente de prestar benefícios.
É uma prática muito especial voltada a eliminar obstáculos e trazer benefícios a todos os seres.

O que é um Mantra?

“Um mantra não é nem uma "palavra mágica" nem um "encantamento". é um instrumento da representação e concentração mentais e por isso um recurso do poder mental (mas não de forças sobrenaturais). A raiz man significa "pensar", enquanto o sufixo tra exprime um instrumento, um recurso de acionamento. O efeito do mantra não depende, por conseguinte, de sua entonação — este é outro mal-entendido amplamente divulgado —, mas sim da atitude mental, das associações conscientes e inconscientes que são criadas através da intuição e dos exercícios a ela ligados”. (Lama Anagarika Govinda, Reflexões Budistas)
Para contar as recitações, geralmente se utiliza um rosário (sânsc. mala, japamala, tib. trengwa / phreng ba) de cento e oito contas. Na prática, considera-se que uma volta do rosário equivale a cem mantras; os oito restantes servem para compensar os mantras recitados distraidamente.
O mantra mais conhecido do buddhismo tibetano é Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse mantra, a sílaba Om representa a presença física de todos os buddhas. A palavra Mani, que em sânscrito significa jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar todos os desejos. A palavra Padme significa lótus, a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada, encerra o mantra.
“Os mantras nem sempre possuem um significado claro e muitos deles são compostos por sílabas aparentemente ininteligíveis. Mesmo assim, eles são efetivos porque ajudam a manter a mente quieta e pacífica, integrando-a automaticamente na concentração. Eles fazem a mente ser receptiva às vibrações muito sutis e, portanto, aumentam sua percepção. Sua recitação erradica as negatividades grosseiras e a verdadeira natureza das coisas pode ser refletida na claridade resultante em sua mente”. (Lama Zopa Rinpoche, Wisdom Energy)
Fonte Dharmanet : Texto completo

Você quer ser feliz?

Então clique aqui e saiba como.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Prajnaparamita Sutra

Assim escutei. Certa época, o Abençoado estava em Raiagriha, na Montanha dos Abutres, em companhia de um grande número de monges e Bodhisattvas. Naquela ocasião, o Abençoado estava absorto na concentração dos inúmeros aspectos dos fenômenos, denominada Profunda Iluminação.
Nesta mesma ocasião, também o Superior Avalokiteshvara, o Bodhisattva, o Grande Ser, observava perfeitamente a prática da profunda perfeição da sabedoria, que observa perfeitamente a vacuidade de existência inerente também dos cinco agregados.
Então, pelo poder de Buddha, o Venerável Shariputra disse ao Abençoado Avalokiteshvara, o Bodhisattva, o Grande Ser: “Como se deve treinar um filho da linhagem que queira se engajar na prática da profunda Perfeição da Sabedoria?”
Clique aqui para continuar

Refúgio em Buda, no Dharma e na Sangha

É o encontro com a própria natureza búdica. Nos direcionamos para valores realmente confiáveis. Tomamos refúgio no Buda como meta, no Dharma – o ensinamento – como o caminho, e na Sangha realizada – os Bodhisatvas – como nossos amigos e ajudantes no caminho. Estas são as assim chamadas Três Jóias. No Caminho do Diamante tomamos refúgio adicionalmente nas três raízes. A tomada de refúgio com um Lama é o começo ritualístico do caminho. Ele faz uma conexão entre a natureza búdica do aluno e a sabedoria atemporal de um Buda.

Fonte: Site Caminho do Diamante

Prece das Sete Linhas

A Prece Vajra de Sete Linhas é a mais sagrada e importante oração da tradição Nyingma. Esta curta oração contém os ensinamentos externo, interno e secreto dos treinamentos esotéricos do Budismo. Através da prática da Prece Vajra de Sete Linhas de acordo com qualquer destes treinamentos, o resultado deste treinamento particular será obtido.
Leia mais no site Bodisatva

Chagdud Tulku Rinpoche

Chagdud Tulku Rinpoche (Tromtar, Tibete, 12 de agosto 1930Três Coroas, 17 de novembro de 2002) foi um lama da escola Nyingma de Budismo Vajrayana tibetano, reconhecido como o décimo quarto renascimento do abade do mosteiro de Chagdud, o Chagdud Gonpa no Tibete e, possivelmente, um terton, isto é, um descobridor de tesouros da prática budista.
Em 1995 estabeleceu-se no Brasil, construindo um centro de budismo tibetano no município de Três Coroas, denominado Chagdud Khadro Ling, além de fundar outros centros e grupos de prática no país.

Fonte: wikipédia