domingo, 25 de março de 2007

Reflita

Provérbio Chinês

"Se você quiser mudar o mundo, primeiramente dê uma volta em torno de sua casa, e se você quiser mudar a sua casa, primeiramente dê uma volta em torno de si mesmo".

A Vaidade e o problema dos “outros”

Por: Flávio Gikovate - médico psicoterapeuta formado pela USP Data: Março/07
http://www.flaviogikovate.com.br/site/artigo_inedito.htm
m
O prazer erótico de caráter exibicionista é um tanto independente de quem é que está assistindo nosso “show”. O observador não é totalmente irrelevante, já que uma moça sempre preferirá ser olhada com desejo por um homem que ela valorize do que por um outro que não seja diferenciado (segundo os critérios dela). Em todos os casos, se as pessoas que estiverem nos olhando tiverem uma reação negativa, padeceremos da terrível dor da humilhação ao passo que, se manifestarem admiração e respeito, nos sentiremos elevados, estimulados e sexualmente um tanto excitados.
Dependemos, pois, da reação das outras pessoas (os observadores). Não há como desconsiderar o fato de que nosso estado de alma é muito influenciado pela forma como nossa pessoa – ou algo que tenhamos feito – será recebida. Isso explica considerações que as famílias sempre fizeram aos seus filhos adolescentes acerca da importância de terem um comportamento compatível com a opinião média dos vizinhos. Quem nunca ouviu ou pensou sozinho acerca “do que é que os outros vão falar ou pensar a nosso respeito”?
Quanto mais dependemos da opinião dos outros para nos sentirmos bem, menor será nossa liberdade individual. Pensaremos duas vezes antes de tomarmos alguma atitude menos comum. Pensaremos na repercussão que nossos atos, nossa forma de vestir e até mesmo nossos pensamentos terá sobre os outros. Os outros passam a ser nossos juízes, aqueles que julgarão se somos ou não criaturas legais, dignas. A vaidade nos leva, pois, a uma situação muito delicada na qual nós somos os juízes dos outros e os outros serão os que irão dizer se somos ou não criaturas válidas.
Quanto maior a vaidade, maior a dependência que temos das outras pessoas. Assim, os outros se transformam nos “OUTROS”, observadores todo-poderosos aos quais devemos obediência. O paradoxo é inevitável: para chamar a atenção deles temos que nos destacar, nos diferenciar. Se o fizermos de uma forma inaceitável, segundo os critérios deles, seremos objeto de chacota e ironia. Como fazer? Onde encontrar coragem para arriscar e correr o risco de desagradar os OUTROS?
Na grande maioria dos casos, a questão se resolve apenas no plano da quantidade e não da qualidade. Ou seja, as pessoas buscam o destaque pela via da aquisição de uma quantidade maior de algo que seja valorizado por todos. Terão mais dinheiro, mais conhecimento, serão mais magras, mais belas (e recorrerão aos melhores cirurgiões para chegar a isso), mais viajadas etc. Usarão roupas caras e terão muitas delas. Não usarão, porém, aquelas que não sejam aprovadas pela maioria, as que não possuem uma grife (certificado de garantia de que se trata de algo precioso). Terão muitos carros, muitos relógios, farão dietas incríveis e dirão que são magras “por força da natureza”. A política do destaque será regida pelo lema “mais do mesmo”. As pessoas poderosas têm, portanto, muito das mesmas coisas; e são admiradas por isso. Destaque sem risco de decepcionar OS OUTROS e serem objeto de rejeição e humilhação.
É claro que uma pessoa pode ser mais corajosa e tentar se destacar por ser, agir e pensar de uma forma original. Quase sempre será objeto de reações variadas e dificilmente agradará a todos os observadores. Será tida como pessoa extravagante e talvez desperte mais inveja pela coragem do que pelo modo de se comportar. Nossas sociedades permitem uma cota maior de originalidade aos artistas e a alguns intelectuais, criaturas responsáveis pelas inovações. Sim, porque a busca de destaque pelo caminho apenas de ter mais do mesmo não leva a nada de novo (o que acabaria por determinar a estagnação geral).
Sabemos que existem algumas pessoas com mais coragem para se exibir de forma incomum mesmo sem serem portadoras de grandes talentos. São poucas e, principalmente na adolescência, acabam se filiando a alguma “tribo” minoritária, passando a agir de acordo com o padrão daquele subgrupo. O desejo de destaque é grande e na falta de criatividade acabam por se integrar numa turma onde a originalidade é duvidosa e a extravagância é um objetivo em si mesmo. Penso que os “punks” são um bom exemplo disso. Não é essa a liberdade que me encanta. A que me encanta é a de não abrirmos mão de nossas convicções mesmo se venhamos a bater de frente com a opinião dos OUTROS. Ou, como dizia Santo Agostinho, que reconhecia, é claro, a presença da vaidade em si mesmo: “entre a vaidade e a verdade eu não tenho dúvidas acerca do caminho a escolher” .

quinta-feira, 22 de março de 2007

Reflita

Buda - Sidarta Gautama
"O que hoje somos deve-se aos nossos pensamentos de ontem que condicionaram nosso comportamento, e são os nossos atuais pensamentos que constroem a nossa vida de amanhã; a nossa vida é a criação de nossa mente".

Ações mentais e seus resultados

Você quer mudar sua vida agora? Então, vigiei seus pensamentos. Um grande Mestre disse: Vigiai e orai. Preste atenção nos pensamentos que você forma e qual a emoção que está envolvida. Qual o resultado que gostaria? Se deseja um resultado positivo, a ação metal deve ser positiva. Você comanda seu mundo. Hoje, se você tem resultados negativos é porque a sua intenção emocional foi negativa. Segundo Geshe Kelsang Gyatso, uma ação mental é uma linha de pensamento completa e não apenas a intenção que a inicia. As ações corporais e verbais também são iniciadas por intenções e acompanhadas por ações mentais. Quando uma ação se completa, ela cria uma potenciali­dade em nossa mente. A potencialidade amadurece quando encontra con­dições adequadas, assim como uma semente amadurece na primavera, quando recebe a dose certa de calor e umidade. Uma potencialidade será virtuosa ou não-virtuosa, amadurecerá como felicidade ou como sofri­mento na dependência da ação.
Desta forma, em sua mente, encontram-se milhares de sementes que já brotaram e outras ainda por brotar. Conviver com pessoas, em lugares e utilizar mídias, que têm resultados não-virtuosos, pode regar sementes potencialmente negativas. Cabe a você perceber o que é uma potencialidade mental virtuosa e não-virtuosa. Preste atenção nos resultados de ações mentais que acontecem pelo mundo. Ao ligar a TV, por exemplo, você se depara com centenas de informações de resultados negativos: assaltos, seqüestros, acidentes, mortes, guerras, intrigas etc. Tudo isso é fruto de ações mentais do passado, nascedouras de intenções emocionais negativas, as quais encontraram condições adequadas para amadurecerem.
Observe a sua vida. Resultados semelhantes podem ter acontecido, mas foi você quem contribuiu com suas ações mentais há tempos atrás, quer seja nessa ou noutras vidas. As sementes já estavam em sua mente. Quando a alimenta com pensamentos não-virtuosos, fatalmente você está atraindo resultado semelhante. Então, por um momento, você pode pensar que todas as pessoas no mundo estão sujeitas a esse tipo de resultado. Porém, lhe digo. Existem pessoas que não terão esses resultados em suas vidas. Elas não permitem que ervas daninhas tomem conta do seu jardim. Vibre diferente e você as encontrará.
O pensamento positivo deve regar as sementes virtuosas, constantemente, para que os resultados positivos sejam permanentes. Não se apegue a nenhum resultado negativo.
Participe da vida sem medo, seguro de si e consciente. Emane energia mental extremamente pura. Assim verá que, mesmo vivendo em grupo, o que acontece para os outros, não necessariamente irá acontecer para você. Vivemos aparentemente em um único mundo físico, mas, na verdade, vivemos em mundos energeticamente diferenciados, gerados por nossas intenções e ações mentais. Sou grato por essa oportunidade. Desejo a todos pensamentos virtuosos. Por Ricardo Bandeira

terça-feira, 20 de março de 2007

Reflita

Saint Exupéry
"O amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte".

O Verdadeiro Amor

O que seria o verdadeiro amor? Primeiro devo dizê-los que a palavra “amar”, vigente nesse mundo, foi criada pelas mentes contaminadas pelo egoísmo, ou porque não dizer, pelas mentes carentes. Ela está presente em todos os romances, quer seja em telenovelas, filmes, livros e na convivência humana. Sim, este amar tem conotação egoísta. As mensagens de amor são veiculadas como comportamentos voltados para realização de desejos individuais. Existe sofrimento envolvido na questão, portanto não existe amor. As pessoas sofrem para conquistar, sofrem para manter e sofrem quando perdem. Sob essa ótica, digo a vocês que a almejada convivência humana, com o intuito de ser feliz para sempre, não será conquistada com pensamento e sentimento de sofrimento. O que é veiculado e alimentado no seio da sociedade é o sentimento de egoísmo. O sentimento de “vazio interior”, faz-nos buscar no mundo externo, algo para nos “completar”, sem nos preocuparmos com os outros. Queremos é acabar com a dor emocional. A dor individual não permite que percebamos a dor do próximo. Com os óculos das emoções enxergamos o mundo externo baseado nas emoções contidas em nossas “lentes”. Fazemos de tudo para atrair algo que nos acalente. Esse é um mecanismo de busca individual. Por isso que a forma de convivência humana está sendo essa. Não poderia ser diferente. Pessoas egoístas não dividem. Vivemos confinados em grupinhos. Pessoas vivem entrincheiradas, com suas proles, dormindo e comendo dentro de suas casas de pombos. O egoísmo e o medo reinam. Temos medo do mundo e ainda dizemos que sabemos amar.
Essa maneira de conviver é fruto de como precisamos completar o nosso vazio interior. Somente a cura das emoções destrutivas é que nos permitirão enxergar o inverso desse comportamento. Então, o amor seria uma atitude inversa. Uma atitude de libertação. O amor é livre, não prende. O Amor não segrega, compartilha. Todos temos a mesma natureza de tudo que existe no Cosmos. Somos unos. Vivemos num oceano de energia. Não deveriam ter fronteiras, portas, muros e tudo que obstruísse qualquer ajuda ao próximo, quer seja física ou mental. Filhos deveriam ser libertos emocionalmente para que crescessem praticando a ajuda mútua e a solidariedade, assim seriam os agentes multiplicadores do amor. Com esse tipo de sentimento e comportamento não haveria preocupação com a violência, porque ela não existiria. Aí está a concretização do real sentimento de amor.
Hoje vivemos escondidos em casas de pombos, nos agarrando entre paredes, parentes e parcos amigos, com medo do abandono, da morte, da doença, da solidão e de muitos outros sentimentos destrutivos, desconhecendo a impermanência das coisas. Vejam os milhares de casais que se casaram com juras de “amor” e hoje não se vêem, não se falam e se odeiam. Entretanto, não sabia eu, que esse “amor” poderia existir e desaparecer apenas quando alguém tivesse interesse ou desinteresse. Vejam como esse “amor” vive e sobrevive apenas até o limite dos interesses individuais. Podemos então perceber que o verdadeiro sentimento que reina é realmente o egoísmo.
O mundo pode e vai ser melhor. Todos vão ter tudo que desejam. A fórmula desse mundo que existe não mais sobreviverá. As pessoas querem paz e tranqüilidade e o mundo se transformará em um local harmonioso, regado pelo verdadeiro amor. Mas, para que isso ocorra, cada ser humano deve conseguir identificar, sublimar e exterminar suas emoções destrutivas, utilizando o processo de se alimentar e de se fortalecer, dia-a-dia, apenas de emoções construtivas. Sou grato por essa oportunidade
Desejo a todos um mundo harmonioso. Por Ricardo Bandeira

domingo, 18 de março de 2007

Reflita

Miramez
"Se emites pensamentos negativos, sejam de ódio, de egoísmo, de inveja ou de orgulho, endereçados a outra pessoa, as vibrações desse naipe alteram o fluido cósmico que te envolve, e o primeiro a absorvê-lo és tu mesmo".

A Lei da Atração - O Segredo


(Do filme O Segredo – Física Quântica). "O princípio da Lei da Atração pode ser resumido em quatro palavras: pensamentos transformam-se em coisas. A Lei da Atração é a maior de todas as leis, é a base de tudo! Atraímos para a nossa vida tudo o que plasmamos na nossa mente. Tudo o que acontece na sua vida é você que atrai. É fruto do que você pensa. Você atrai tudo aquilo que teme. Você atrai tudo aquilo de que se queixa. Você atrai tudo o que agradece. Você atrai tudo aquilo em que foca a sua atenção. Tudo o que está à sua volta, agora, incluindo aquilo de que você reclama, você atraiu para a sua vida. Atente a um problema: a maioria das pessoas pensa no que não quer. Pensa e pensa muitas vezes no que não quer. Quem pensa no que não quer, atrai aquilo que não quer. Porque nós atraímos o que pensamos.
Todos funcionamos, naturalmente, como ímãs. Você atrai aquilo em que mais pensa, se torna aquilo em que pensa. Quando você fixa o seu pensamento em excelente saúde, no amor, na sua alma gêmea, na casa dos seus sonhos com pessoas queridas à sua volta, em um carro novo, você sintoniza uma determinada freqüência e emite sinais. Os seus pensamentos emitem um sinal magnético, que atrai um sinal semelhante para você. Veja-se vivendo em abundância e você atrairá a abundância. Isso ocorre sempre e com todas as pessoas. Os bem-sucedidos entendem o Segredo, a Lei da Atração.
A Lei da Atração apenas responde aos seus pensamentos. Por isso, pare de pensar em desentendimentos, em doenças, em dívidas, em tristezas. Porque esses são os sinais que você está emitindo para o Universo. Quando você se sente alegre, feliz, em todos os níveis do seu ser, emite os comandos de felicidade e alegria para o Universo. Assim, receberá alegria e felicidade a cada vez mais. Quando você está olhando para alguma coisa, deseja-a e diz sim, mentalmente, você está ativando um pensamento, emitindo uma vibração. A Lei da Atração responde a esse pensamento trazendo-lhe essa coisa. E quando você olha algo que não deseja e grita dentro de você um não, de fato não o repele. Ao contrário, você ativa o seu pensamento e a Lei da Atração alinha essa coisa com você. A Lei da Atração está sempre funcionando. Acreditando-se nela, ou não, ela está sempre funcionando". Você gostou e quer saber mais? Então, passe um e-mail solicitando todo material: ricardobandeira7@bol.com.br. Sou grato por esta oportunidade. Desejo a todos bons pensamentos.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Reflita

Pietro Ubaldi
"A melhor maneira de se conhecer uma pessoa é observar os seus julgamentos a respeito dos outros. Quando alguém julga os outros, está mostrando a todos seus próprios modos de ser".

Os Óculos das Emoções


Imagine você enxergar o mundo através das lentes dos óculos das emoções. O objeto “real” nos ajuda a enxergar melhor. Mas com lentes emocionais eles nem sempre se comportam assim. Pense que as lentes desses óculos imaginários estão repletas de emoções construtivas e destrutivas. Vamos nos ater às destrutivas.
Quando sua visão ultrapassa as lentes manchadas de emoções destrutivas, ela só interpretará os fatos e as coisas no mundo externo, de forma destrutiva. Consideremos agora, que uma das emoções destrutivas dessas lentes é o medo de ficar só. Ao nos relacionarmos com uma outra pessoa, a qual desejamos tê-la como companheira, sob a influência do medo de ficar só, sempre iremos achar que ela poderá nos deixar. Dessa forma, o medo fará com que tomemos atitudes no sentido de não perdê-la.
As pessoas procuram viver sempre muito próximas de seus companheiros, participando de suas vidas, procurando serem íntimas, ajudando-os de uma forma desenfreada e sempre lembrando que os ajuda e os servem. Esse mecanismo, de fazer e lembrar, é desencadeado pela pessoa, como proteção para não ser abandonada ou, como falamos acima, para não ficar só. Daí emana uma série de sentimentos que se somam a esse medo. O ciúme é um deles. Quantas vezes vemos propagar que é bom ter ciúme ou uma pitadinha dele. No entanto, o exercício desse sentimento, nada mais é, do que o fortalecimento do medo. Quando o alimentamos estamos manchando cada vez mais as lentes dos óculos das emoções.
Posso também citar outra manifestação comportamental derivada desse medo, a possessividade. Querer para si, com o fito de ser somente seu e acompanhá-lo pelo resto da vida, prometendo ser feliz para sempre, retrata a intenção emocional em evidência. Através das emoções destrutivas, que colocamos nas lentes, enxergamos e interpretamos o mundo. Por isso que, cada cabeça é um mundo.
Sendo assim, o que enxergamos, pensando ser um comportamento normal, deixa de sê-lo, quando percebemos que nossa real intenção está baseada nas emoções destrutivas, no intuito de nos protegermos das nossas fraquezas emocionais. Interpretar erroneamente as nossas emoções nos leva ao caminho do sofrimento.
Agora que imaginaram os óculos e suas lentes, tenham a correta visão. As lentes e suas sujeiras são as nossas mentes contaminadas pelas emoções destrutivas de raiva, ódio, ciúme, possessividade, medo, insegurança e por ai vai. Essas emoções já destruíram muitos relacionamentos. Vocês vão querer destruir os seus? Então limpe suas lentes ou, quero dizer, limpe suas mentes. Sou grato por esta oportunidade. Por Ricardo Bandeira.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Lao-Tsé

Reflita
"Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão".

A Impermanência das Coisas

Tudo que existe no Cosmos é energia condensada e não condensada. O “planeta” é um condensado de energia. Cada um de nós é um condensado de energia. Tudo tem seu tempo de existir e desaparecer. Tudo é impermanente. Vivemos numa grande bolha energética. Um grande oceano de energia em movimento e suas correntes promovem constantes mudanças.
As coisas construídas pelos homens são também condensados de energia. Quando o homem retira do ambiente a matéria-prima para a construção de um bem, ele está de posse de uma energia condensada. O homem também tem máquinas que misturam as energias condensadas ou as separam, utilizando-as para formatar a sua imaginação. Sabendo disso, ao olharmos para o mundo construído pelo homem e, para nós mesmos, vemos que tudo não passa de mistura de matéria-prima condensada, inclusive nossos corpos. Quando falo condensada significa dizer, que ela tem forma e propriedades baseada numa quantidade de energia que as une.
Tudo que existe precisa de energia para se manter formatado. Qual a diferença entre o carvão e o diamante? Através da pressão, as frequências das ondas de energia se modificam e o carvão se transforma em diamante. Então tudo é a mesma coisa no Universo. Somos todos Unos. A mesma energia. Cinzas de nossos corpos já são transformadas em diamantes.
É a energia mental que mantém nossos corpos formatados e, com relação às coisas, é a força do desejo de todas as mentes, de forma consciente ou inconsciente, que as fazem existir. Por isso que, aqueles que impõem, mentalmente (desejo), mais energia para viver, seus corpos são mais vívidos, fortes, dispostos e demoram de envelhecer ou, quero dizer, de dissipar e transformar a energia.
Sabemos da impermanência de tudo, mas custamos a acreditar no que vemos. A descrença tem um motivo. Somos educados, e porque não dizer, condicionados a desejar, que a nossa felicidade seja encontrada fora de nós, nas pessoas e nas coisas. Mas como a impermanência das coisas poderia nos dar a felicidade almejada? Não, ela não pode. Pare e observe. Pelo que as pessoas roubam, mentem, promovem conflito entre elas, se deprimem, matam e se matam? Por coisas impermanente. Mas isso não tem lógica. Como algo que vai se transformar e desaparecer, gerando novamente infelicidade à pessoa, pode ser fonte de felicidade? Não, não pode e nunca será. Ai está a grande ignorância do ser humano, em pensar que as coisas impermanentes podem levá-lo à felicidade. Ser ignorante significa dizer, que a mente desconhece a verdade. A causa disso é o apego, que embriaga a mente de emoções egoístas e não permite a visão translúcida das coisas.
Queremos tanto a felicidade para “completar” o nosso vazio interior, que não paramos para observar a verdade das coisas do mundo em que vivemos. Tudo que existe são castelos de areia. Nada é para sempre. Tudo é vazio em si mesmo. Tudo é energia. Cada coisa tem seu tempo de existir. Tudo é impermanente. Compreendendo isto, seus apegos diminuirão e se extinguirão, acabando com seu sofrimento. Se desapegue e encontrarás a paz metal. Sou grato por esta oportunidade. Por Ricardo Bandeira.

terça-feira, 13 de março de 2007

Albert Einstein

Reflita
"A maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de si próprio".

Sensação de Vazio Interior

Todos nós já presenciamos pessoas se lamentarem afirmando sentir um grande vazio interior. Mas se somos feitos “de carne e ossos”, onde fica essa sensação de vazio? Posso lhes dizer que ela fica na mente. E onde fica a mente? Não vou lhes dizer onde fica, mas posso lhes afirmar que é pura energia e, que a mente, apenas permeia o nosso corpo. O cérebro decodifica a mente e transforma as mensagens em ações motoras.
Após essa sutil e breve abordagem acerca da mente e sua natureza, voltemos à sensação de vazio interior. Então, porque sentimos vazia a nossa mente? Na verdade a sensação de vazio é porque ela está muito cheia. Enchemos nossa mente de apegos. Os apegos são as coisas e pessoas que nos ligamos para se tornarem fonte de felicidade. Vou me ater aos apegos por pessoas. Achamos que para sermos felizes temos que estar inseridos em um grupo social, cercados de pessoas, “muitos amigos”, recebendo visitas e telefonemas, para encontros e baladas, para bater papo etc. Pensamos também que temos que ter uma pessoa que nos ame e que possamos amá-la. Quando esta situação nos falta ou não conseguimos realizá-la, surge a sensação de vazio. A sensação da falta dessas pessoas, que desejamos estarem próximas, gera um sentimento de depressão. A sensação de depressão é alimentada por pensamentos destrutivos de auto-estima. Muitas pessoas pensam: eles não me querem; eles não ligam para mim; eles não me chamam; eles me criticam; eles não gostam de mim; não sou uma boa pessoa etc. Com esses pensamentos irrigando a mente, a pessoa estará construindo um processo de desamor, gerando sofrimento para si mesmo.
Portanto, as pessoas, as quais nos apegamos, no intuito de encontrarmos a felicidade, e a ausência delas, é que nos dá a sensação de vazio interior. Repetindo o que enfoquei nos textos já publicados (Como ser Feliz e Emoções Construtivas e Destrutivas) , a cura para esse sofrimento que nós mesmos criamos, está em aprender a si amar. Utilize esse entendimento para as coisas também. Na próxima abordagem mostrarei que nada existe por si mesmo, tudo se acaba e que tudo é impermanente.
Desejo a todos, uma promissora descoberta de suas mentes e que não permitam mais a entrada de pensamentos destrutivos nelas. Sou grato por esta oportunidade. Por Ricardo Bandeira.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Galileu Galilei

Reflita
"Você não pode ensinar nada a um homem; você pode apenas ajudá-lo a encontrar as respostas dentro dele mesmo".

domingo, 11 de março de 2007

O que é meditação?

Meditação é um método para familiarizar nossa mente com virtude. Quanto mais familiarizada com virtude nossa mente estiver, mais calma e pacífica ela se torna. Quando nossa mente está em paz estamos livres de preocupações e desconforto mental e experienciamos verdadeira felicidade.
Saiba mais http://www.kadampa.org/portuguese/reference/what_is_meditation.php

Cem recomendações para a vida

Fonte: Por Mestre Hsing Yun

1. Descubra seu maior defeito e disponha-se a corrigi-lo.
2. Escolha até três exemplos de vida e determine-se a segui-los.
3. Tenha força e sabedoria para resistir às tentações do mundo. Cultive a força da tolerância de forma a compreender, aceitar, assumir responsabilidades, ter determinação e ...
leia mais, clique aqui http://hsingyun.dharmanet.com.br/cem.htm
, 11/03/2007, às 00:15h

quinta-feira, 8 de março de 2007

Emoções Construtivas e Destrutivas


Antes de ler esta reflexão, leia "Como ser Feliz"...

Emoções construtivas e destrutivas, o que podemos falar delas?. Podemos chamar de construtivas as emoções que agregam, que se solidarizam, que compreendem, que têm empatia pelo outro e todas as que geram um ambiente de paz interior e exterior. As destrutivas são aquelas que se comportam ao inverso. Elas nos deixam amargos, solitários, egoístas, individualistas, vingativos, refletindo em nossos corpos na forma de doença e, no ambiente, em forma de violência.
Para vocês entenderem a devida importância de sabermos identificar essas emoções, que habitam nossas mentes e nos governam dia após dia, vou falar superficialmente das motivações e suas conseqüências. Como já expus no primeiro texto, “como ser feliz”, todos nós estamos condicionados pela convivência em sociedade a formatar pensamentos comuns como: casar, ter um companheiro, ter filhos, ter um bom emprego etc. Dessa forma, sabemos que muitos de nossos sonhos e objetivos são impostos incondicionalmente, sem ao menos pensarmos nas suas razões. Aí reside a grande parte das emoções negativas. Não que os objetivos sejam destrutivos, pelo contrário, mas as “intenções emocionais”, que geram os pensamentos, é que não é nada construtiva. Porque afirmo isso?. Pelo simples fato de que quando desejamos os objetivos pensamos apenas em nós mesmos. Queremos em primeiro lugar a nossa felicidade e, em segundo lugar, nossa felicidade. Muitos poderiam dizer: não, eu quero também a de meus pais, irmãos e amigos. Mas também são sentimentos egoístas porque restringe e segrega os demais seres humanos. Não pensamos no todo, não pensamos na humanidade. Quando exercitamos isso, jogamos esses sentimentos no Universo e eles retornam para nós, em forma de respostas destrutivas.
Pensamentos negativos atraem respostas negativas, em vários eventos do dia-a-dia, não de forma imediata, mas sim, retardada. Então, se você sente raiva, ódio, inveja, vingança em muitos momentos da sua vida, você simplesmente mandou uma mensagem para o Universo, de que você quer uma resposta igual. Quando os fatos acontecem às pessoas, elas tendem a se lamentar e por a culpa nos outros pelos seus infortúnios. No entanto, o grande criador dos resultados negativos foi você mesmo quem produziu, com seus pensamentos egoístas.
O pensamento gerado pelas emoções é tudo. Ele governa a nossa vida e dita o que irá acontecer. O pensamento é você mesmo. Ele é a sua mente. Colha o joio do trigo.
Portanto, para sermos felizes e prósperos temos que emanar para o Universo ou para a grande bolha energética, apenas pensamentos construtivos. Somente assim, vamos ter um retorno igual aos sentimentos emanados. Gere Amor, tenha Amor; gere Paz, tenha Paz, gere Solidariedade, tenha Solidariedade. No próximo tópico falarei sobre o vazio interior causado pelas emoções destrutivas e como somos arremessados ao mundo exterior na busca de "felicidade". Sou muito grato por esta oportunidade. Desejo a todos, pensamentos e realizações positivas. Por Ricardo Bandeira

Como Ser Feliz

Perguntamos muito para as outras pessoas se elas são felizes. Perguntamos também para nós mesmos. Mas a verdadeira pergunta é: O que é felicidade? Que parâmetros seguimos para afirmar que somos ou não felizes? Será que felicidade é ter saúde, família, carro, casa, companheiro, filhos, ou não ter nada disso, ou apenas parte disso. Penso, que primeiro temos que refletir, porque temos esses pensamentos de referência. Tudo que existe na nossa mente é captado do mundo exterior. Então vejamos. Quando nascemos não sabemos falar, não sabemos andar, não sabemos comer sozinhos etc. Como aprendemos? O meio no qual estamos inseridos é que nos oferece os estímulos, despertando as emoções hibernadas de igual vibração. Então, dessa forma, passamos a registrar na nossa mente o que nos é oferecido.
Portanto, ao longo de muitos anos de vida, registramos imagens, sons, sensações, as quais burilamos com os nossos sentimentos e, dessa forma, os estímulos externos são aproveitados ou descartados, identificando-se com os registros mentais (emoções), desde quando nascemos. Mas todos nascem com as mesmas vibrações emocionais? Existem crianças que nascem super tranqüilas e outras agitadas? Existem crianças que demonstram, por exemplo, a emoção raiva, mais forte do que as outras? A resposta é sim. Percebemos que ao nascermos somos todos diferentes, em comportamento e fisicamente, nem os gêmeos são iguais. Mas apesar de sermos diferentes, a sociedade nos impõe padrões comportamentais para vivermos em grupo. As leis, normas, costumes, cultura e muitas regras, nos fazem, desde pequenos, seguir nos trilhos. Quando saímos deles, somos punidos no intuito de corrigir a resposta dada, enquadrando-nos aos padrões da sociedade.Nessa pequena análise podemos pensar.
Então, o que sou hoje é fruto das minhas escolhas emocionais, limitadas pelas normas de convívio grupal, fazendo escolhas válidas no grande supermercado da vida, para ser aceito no grupo. Sou então, uma miscelânea de conceitos formatados também por outras mentes, as quais existiam antes de mim. Mas porque faço essa pequena abordagem? Pelo simples fato de mostrar a você, que a forma como age com os seus sentimentos, está contaminada por exigências e imposições do mundo exterior, formatando um “eu” atuante.
A luta do que deve fazer para se enquadrar e, o que gostaria de realmente ser e fazer, é que gera um sentimento de insatisfação, conhecido como infelicidade. Então, a felicidade seria um estado emocional de realizações das nossas verdadeiras emoções. Quando agimos assim, nos sentimos realizados e, conseqüentemente, nos intitulamos de felizes. Contudo, não adianta também pensarmos que podemos dar margem a todas as nossas emoções.
Muitas emoções têm origem no sentimento egoísta. Temos que saber o que nos faz bem realmente, pensando sempre em não gerar sofrimento para nós e nem para o próximo. Aí está o grande despertar. Primeiro temos que conhecer a nós mesmos, nossas emoções construtivas e destrutivas, nossas potencialidades, nossas capacidades, o que realmente desejamos da vida, quais são nossos propósitos.
Essa viagem pela mente, focando a auto-descoberta, gera um gostar por nós mesmos, e assim, encontraremos o sentimento de amor. Aprendemos a amar a partir da reflexão interior, não fazendo nada que gere sofrimento para nós. Em seguida, conseguiremos amar o próximo, sem gerar sofrimento para eles, tratando-os da mesma forma como nós nos tratamos.
Com base nas emoções construtivas pensamos: “Se for bom para mim, será bom para o próximo".
Na próxima abordagem, continuaremos a falar sobre as emoções construtivas e destrutivas que ficam registradas na nossa mente. Sou grato por esta oportunidade. Um excelente dia para você. Por Ricardo Bandeira.