quarta-feira, 18 de abril de 2007

Veja em links interessantes dessa página.

Reportagem do Jornal A Capital, de Lisboa, sobre brasileira que vive apenas estimulada pela energia solar, sem beber e sem comer.

domingo, 15 de abril de 2007

Do livro "Francisco de Assis", psicografado por João Nunes Maia, pelo Espírito Miramez

Reflita

"Não devemos temer os acontecimentos indesejáveis de que o mundo está cheio, porque cada criatura vive no mundo que criou para si mesmo. (...) Se porventura vier o mal à tua procura, é porque ainda existe o mal dentro de ti, e a ti compete extirpá-lo, para que ele tome outro caminho".

Meditação: Sente-se... acalme-se (1ª etapa)

Mesmo que tenhamos certa idade corporal continuamos com a mente agitada desde quando nascemos. Mudamos apenas de brinquedos. Portanto, idade não é sinônimo de maturidade emocional. Precisamos, continuamente, corrigir nossas emoções. O melhor instrumento para ajudar em uma melhora emocional é a meditação.
Meditação é um método de investigação intencional das nossas emoções, usando a imaginação e a capacidade de raciocínio para que surjam pensamos capazes de mudar nosso estado mental tornando-o sereno, tranqüilo e concentrado. Desta forma conseguiremos ter sentimentos especiais que favorecerão a permanência em um estado mental auspicioso e transformador.
Para o iniciante em meditação, a escolha do método requer uma mudança na forma de se relacionar com o mundo. É importante lembrar que a pessoa cria ciclos de amizades baseados em experiências de vida decorrentes das emoções que brotaram e ainda brotam de suas sementes emocionais. Quando percebe que o estilo de vida está dando resultados não satisfatórios e busca soluções para melhorar, então é porque a forma de agir com os sentimentos não está correta. Assim sendo, aquele que busca a meditação como um método para melhorar seu estado mental, tem que está ciente de que também tem que mudar a forma como lida e gera suas emoções. Quem gera raiva, vingança, ciúme e outros sentimentos destrutivos, deve, através da meditação, analisar corretamente que, as ações baseadas nesses sentimentos, só lhe trazem resultados negativos. Portanto, meditação é o mais eficaz instrumento de mudança emocional intencional. Caso não haja uma vontade de permear sua mente de sentimentos mais construtivos, certamente ela continuará em conflito, mantendo vivos os sentimentos conflituosos que sempre a irrigou.
Outro fator a ser observado é que, com a melhora dos sentimentos através da meditação, seu mundo exterior se modificará. Os resultados das análises dos seus sentimentos, durante o método, lhe trarão uma nova postura em relação à convivência com as outras pessoas e com o meio ambiente, modificando sua vibração energética mental e fazendo com que se afaste naturalmente das mentes negativas e se aproxime das mentes mais positivas. No campo prático, seus ciclos de amizades se modificarão, bem como, as relações familiares. Isso quer dizer que o praticante deve estar preparado para aceitar essas mudanças e vê-las como benéficas, estando aberto ao desapego às pessoas e coisas. Quero dizer que, ao serenar seus sentimentos destrutivos e modificá-los para construtivos, seus desejos também se modificarão, já que, os que existiam, foram criados sobre a base de sentimentos conflituosos. Seu mundo externo se modificará.
A meditação não deve ser feita por modismo e sim por uma determinação firme de mudança interior ensejando uma nova percepção emocional acerca de você mesmo e da vida. Ocorrerão cisões interiores em conceitos outrora padronizados, quer tenha sido no meio familiar ou na sociedade.
Visto isto, o praticante da meditação, deve inserir no seu dia-a-dia essa prática, sempre limitando seu tempo de exercício, ao início do incomodo físico e emocional. Não se preocupe com o tempo de prática. Se preocupe com a qualidade dela. Inicialmente, deve se aquietar, sentado em uma cadeira com a coluna ereta, em um local aprazível, confortável e silencioso, feche os olhos, faça respiração abdominal sempre em busca de diminuir seu ritmo e notará que, a televisão da sua mente não foi desligada. Pensamentos continuarão a surgir. Nesse momento, deve apenas observar e deixar passar os pensamentos que aparecem, não interagindo com eles (diálogo mental). Sem esforço e sem interação, os pensamentos começarão a desaparecer, como a chama de uma vela, quando está se apagando. O praticante chegará ao ponto de não perceber mais pensamentos. Este estado já é um grande avanço, com enorme ganho para a pratica meditativa. Sua energia mental fluirá pelo seu corpo, límpida, desobstruída de pensamentos, melhorando significativamente a sua saúde. O sono e o cansaço diminuirão. A ansiedade desaparecerá. Sentirá seu corpo vívido e potente.
Se chegar a esse ponto, já conseguiu um grande avanço, com mudanças reais em sua vida. Vou ficar por aqui e aguardar que os iniciantes consigam chegar a essa etapa, para depois, partirmos para a próxima com o uso de um objeto virtuoso.
Pratique. Serene sua mente. Todos podem e todos conseguem, basta tomar a decisão firme de se transformar. Tudo está em constante mudança. Mude para melhor. Sou grato por esta oportunidade. Por Ricardo Bandeira.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

A compaixão é um poder. Cultive-a.


Tenzin Gyatso, o Dalai Lama, monge e doutor em filosofia budista, Prêmio Nobel da Paz, agraciado com mais de 100 títulos honoris causa, líder e mentor do povo tibetano, 14º Dalai Lama, é uma das vozes mais lúcidas e comprometidas com a paz, o diálogo e a compaixão no cenário mundial contemporâneo.
Pesquisador infatigável, abriu as portas para o encontro da ciência com a espiritualidade quando, em 1987, reuniu-se durante uma semana com cinco cientistas ocidentais para debater a proximidade entre o budismo e as ciências cognitivas. A partir dali criaram-se centros e fóruns internacionais onde a experiências espiritual é estudada e acolhida como aspiração genuína de um saber que revela novos espaços de consciência e expressão.
Cidadão planetário, manifesta especial interesse pelas pontes, articulações, sinapses, desafiando ortodoxias que retardam o exercício da vocação humana para o cuidado mútuo, a convivialidade e a cooperação. Nesse sentido apela para que cada um de nós aprenda a trabalhar em benefício não só de si próprio sua família ou nação, mas em prol da humanidade como um todo.
A responsabilidade é a chave para a sobrevivência do humano e é a melhor garantia para implementar os valores universais e a paz.

Krisnamurti

Reflita

"Ignorante não é aquele sem instrução; é aquele que não conhece a si próprio".

Republicação: Como ser feliz


Perguntamos muito para as outras pessoas se elas são felizes. Perguntamos também para nós mesmos. Mas a verdadeira pergunta é: O que é felicidade? Que parâmetros seguimos para afirmar que somos ou não felizes? Será que felicidade é ter saúde, família, carro, casa, companheiro, filhos, ou não ter nada disso, ou apenas parte disso. Penso que, primeiro temos que refletir, porque temos esses pensamentos de referência. Tudo que existe na nossa mente é captado do mundo exterior. Então vejamos. Quando nascemos não sabemos falar, não sabemos andar, não sabemos comer sozinhos etc. Como aprendemos? O meio no qual estamos inseridos é que nos oferece os estímulos, despertando as emoções hibernadas de igual vibração. Então, dessa forma, passamos a registrar na nossa mente o que nos é oferecido.
Portanto, ao longo de muitos anos de vida, registramos imagens, sons, sensações, as quais burilamos com os nossos sentimentos e, dessa forma, os estímulos externos são aproveitados ou descartados, identificando-se com os registros mentais (emoções), desde quando nascemos. Mas todos nascem com as mesmas vibrações emocionais? Existem crianças que nascem super tranqüilas e outras agitadas? Existem crianças que demonstram, por exemplo, a emoção raiva, mais forte do que as outras? A resposta é sim. Percebemos que ao nascermos somos todos diferentes, em comportamento e fisicamente, nem os gêmeos são iguais. Mas apesar de sermos diferentes, a sociedade nos impõe padrões comportamentais para vivermos em grupo. As leis, normas, costumes, cultura e muitas regras, nos fazem, desde pequenos, seguir nos trilhos. Quando saímos deles, somos punidos no intuito de corrigir a resposta dada, enquadrando-nos aos padrões da sociedade.Nessa pequena análise podemos pensar.
Então, o que sou hoje é fruto das minhas escolhas emocionais, limitadas pelas normas de convívio grupal, fazendo escolhas válidas no grande supermercado da vida, para ser aceito no grupo. Sou então, uma miscelânea de conceitos formatados também por outras mentes, as quais existiam antes de mim. Mas porque faço essa pequena abordagem? Pelo simples fato de mostrar a você, que a forma como age com os seus sentimentos, está contaminada por exigências e imposições do mundo exterior, formatando um “eu” atuante.
A luta do que deve fazer para se enquadrar e, o que gostaria de realmente ser e fazer, é que gera um sentimento de insatisfação, conhecido como infelicidade. Então, a felicidade seria um estado emocional de realizações das nossas verdadeiras emoções. Quando agimos assim, nos sentimos realizados e, conseqüentemente, nos intitulamos de felizes. Contudo, não adianta também pensarmos que podemos dar margem a todas as nossas emoções.
Muitas emoções têm origem no sentimento egoísta. Temos que saber o que nos faz bem realmente, pensando sempre em não gerar sofrimento para nós e nem para o próximo. Aí está o grande despertar. Primeiro temos que conhecer a nós mesmos, nossas emoções construtivas e destrutivas, nossas potencialidades, nossas capacidades, o que realmente desejamos da vida, quais são nossos propósitos.
Essa viagem pela mente, focando a auto-descoberta, gera um gostar por nós mesmos, e assim, encontraremos o sentimento de amor. Aprendemos a amar a partir da reflexão interior, não fazendo nada que gere sofrimento para nós. Em seguida, conseguiremos amar o próximo, sem gerar sofrimento para eles, tratando-os da mesma forma como nós nos tratamos.
Com base nas emoções construtivas pensamos: “Se for bom para mim, será bom para o próximo".
Sou grato por esta oportunidade. Um excelente dia para você. Por Ricardo Bandeira.

domingo, 1 de abril de 2007

Reflita

Sócrates
"Quando você admite a ignorância, você está abrindo a porta da sabedoria".

Sabedoria – A fonte do real significado da vida


Há quatro mil anos atrás, aproximadamente, começaram os escritos sobre o real significado da vida. O ser humano sempre se questionou acerca desse tópico, especialmente no que concerne à nossa existência. Muitos questionadores pararam para refletir e perceberam que o caminho da vida, dito natural, não era realmente “natural”. Mais adiante citarei algumas sabedorias orientais que elucidam essas duvidas. Digo sabedoria oriental, porque o oriente é o berço da sabedoria humana e, no que tange a esta, a Índia é precursora. No entanto, devido a nossa colonização feita pelos degredados que migraram da Europa, nosso povo foi submetido a uma educação voltada para o capitalismo com forte influência greco-romana. Esses colonizadores não trouxeram em suas bagagens a sabedoria oriental. Cinco séculos após a descoberta e colonização do nosso País é que, atualmente, com a ajuda dos meios de comunicação de massa, estamos tendo mais contato com a sabedoria oriental. Lembre-se que nossa América não tem mil anos de “colonização”, e que o Brasil apenas quinhentos. Somente assim, percebemos o quanto ignoramos a sabedoria oriental. É nela que se encontram os caminhos para o real significado da vida.
Vou fazer uma breve abordagem agora, começando pelo Brahmanismo, que surgiu na Índia há 14 séculos a.C. Com o advento da escrita, os ensinamentos védicos, escritos em sânscrito, passaram a constituir os Vedas (verdades) ou Livros do Conhecimento Sagrado, a obra religiosa mais antiga de que se tem notícia. Neles está o segredo da Criação. A sabedoria Brâhmane era regida por princípios. Posso condensá-los da seguinte forma: que existe um Deus único com Tríplice Manifestação (Trindade Divina); que "O Ser Supremo se imola a Si próprio e Se divide para produzir a Vida Universal"; que o Mundo é eterno, sempre foi e sempre será; que o mundo e os seres saídos de Deus voltam a Ele por uma evolução constante; que há uma parte imortal do homem; que "Se vos entregardes aos vossos desejos, só fareis condenar-vos a contrair, ao morrerdes, novas ligações com outros corpos e outros mundos"; que o Nirvana é "Estado de não desejo"; que é o mais puro e íntegro estado da alma, livrando-a em definitivo da roda das reencarnações.
Dando continuidade ao Brahmanismo, surgiu Hinduismo. Pregava que para atingir o nirvana, a pessoa tem que passar pelo ascetismo (doutrina que desvaloriza os aspectos corpóreos e sensíveis do homem), pelas práticas religiosas, pelas orações e pela ioga. Assim a pessoa alcança a “salvação”, escapando dos ciclos da reencarnação. O Hinduísmo ensina, como no Panteísmo, que o homem está unido com a natureza e com o universo. O Universo é Deus, e estando unido ao Universo, todos são Deuses. A maior esperança de um hinduísta é chegar ao estágio de se transformar no inexistente e vir a ser parte deste Deus impessoal, do Universo.
Como derivação do Hinduismo, surgiu o Budismo. Seus ensinamentos básicos são: evitar o mal, fazer o bem e cultivar a própria mente. O objetivo é o fim do ciclo de sofrimento, samsara, despertando no praticante o entendimento da realidade última - o Nirvana. A moral budista é baseada nos princípios de preservação da vida e moderação. O treinamento mental foca na disciplina moral, concentração meditativa e sabedoria. Ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento a nenhum ser supremo. Outro conceito importante é o das três marcas da existência: o sofrimento, a impermanência das coisas e a ausência de um "eu" independente.
Já o Taoísmo , surgido na China, teve seus escritos denominado de “Tao te Ching”, o “Caminho e seu Poder”. Ele era a fonte da sabedoria e a solução para todos os problemas da vida. A doutrina básica do Taoísmo se resume em uma forma prática, conhecida como as “Três Jóias”: compaixão, moderação e humilhação. A bondade, simplicidade e delicadeza também são virtudes que o Taoísmo busca aparentar às pessoas. Os taoístas crêm que quando os eventos e coisas são permitidas existir em harmonia natural com a força macro-cósmica, então existe paz. O Tao (caminho) é considerado a única fonte do Universo. Os taoístas consideram também que tudo no mundo é composto pelos elementos opostos Yin e Yang. O lado positivo é o yang, e o negativo, o yin. Esses elementos transformam-se, complementam-se e estão em eterno movimento, equilibrados pelo invisível e onipresente Tao. Eles ensinam que para restaurar a saúde necessita haver uma ruptura no fluxo do Yin e Yang, o qual é feito através de agulhas inseridas no corpo, que é conhecida como acunpuntura. Na mesma época surgiu o Confucionismo, fundado por Confúcio. Ele afirmava que o homem para ser perfeito deve ter humildade, magnanimidade, sinceridade, diligência e amabilidade. Somente assim, ele poderá transformar a sociedade em um estado de paz, com humanitarismo, cortesia, bondade, benevolência. É a norma da reciprocidade, ou seja, "não faça aos outros o que você não gostaria que lhes fizessem." Esta é a virtude mais elevada do Confucionismo.
Essa breve abordagem acerca de algumas sabedorias orientais milenares, fomenta a reflexão de que, há milhares de anos atrás, o homem já percebia a inexistência da matéria e, portanto, quer seja a mente , a alma, o espírito, o prana, esta é a nossa verdadeira natureza. Estamos apenas tendo uma experiência corpórea, baseada em nossos apegos. Somos energia utilizando a própria energia para construir os “castelos de areia”. Como prova disso, existem seres humanos que nascem sem cérebro e sobrevivem. Ou, até mesmo, pessoas que não se alimentam normalmente e sobrevivem apenas com a energia do sol e da água. Aqui, nota-se que a mente supera a manifestação corpórea.
Algumas questões são discutidas pelos cientistas como: o envelhecimento, as doenças, a morte, o nascimento e a matéria. Contudo, esses assuntos se sustentam em nossa sociedade à base dos métodos de comprovações científicas. Esses métodos foram criados pelos próprios cientistas, ou seja, por mentes que ignoravam a sabedoria. Portanto, não podem utilizar esse mesmo método para investigar a sabedoria. A sabedoria utiliza o método da percepção e necessita de uma mente livre de apegos para enxergá-la. Bilhões de pessoas vivem esperando publicações de cientistas para nortearem a suas vidas. Mas o que vemos? Eles mesmos pedindo socorro para salvar o planeta e a humanidade. A receita do método científico para explicar e entender a vida está nos levando ao final dela mesma? Recentemente, um grupo de físicos quânticos, que se rendeu à sabedoria, passou a afirmar que não existe a matéria, que não existe o átomo, que tudo existente é fruto da criação das nossas mentes. Portanto, é a mesma percepção de milhares de anos atrás, dito pelos sábios orientais.
Assim sendo, o real significado da vida já foi dito a milhares de anos atrás. Não deve ser novidade a divulgação de seus princípios através de novos segmentos religiosos ou científicos.
Em resumo, todas as sabedorias citadas acima, seguem a mesma linha de percepção, como sendo: que o Nirvana existe e é um estado mental de não desejo; que é o mais puro e íntegro estado da mente; que este estado nos livra das reencarnações ou renascimentos; que para cultivar a mente precisamos evitar as emoções e ações destrutivas, fazer o bem, ter moderação, compaixão, bondade, delicadeza e simplicidade. Quem entende e pratica tem sabedoria. Sou grato por esta oportunidade e desejo à todos pensamentos construtivos. Por Ricardo Bandeira