segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O corpo humano, o cubo de gelo e o pneu

A maioria dos seres humanos pensa que o corpo é a nossa última natureza e que temos apenas uma vida. No entanto, se investigarmos o corpo com sabedoria perceberemos que ele é frágil, se assemelha a uma bolha de água, é irrigado pela energia mental e apresenta marcas e defeitos não oriundos dessa vida.
Nossos corpos existem por acúmulo de água, energias externas condensadas (alimentos) e pela força do apego mental (sentimentos) de outras vidas. Essa força mental, de natureza eletromagnética, juntamente com o molde do corpo humano existente na mente, decorrente de várias vidas humanas anteriores, molda o corpo humano utilizando-se da água para enchê-lo. Assim, parte da nossa mente se condensa. Sem a água, os desejos de formação não são transmitidos e as partes do nosso corpo não recebem a formatação da mente. A água é que permite a transmissão das ondas eletromagnéticas levando as informações da mente a todas as partes do molde.
A condensação do cubo de gelo tem efeito semelhante ao crescimento do corpo humano. Colocamos água na forma de gelo e, diminuindo a temperatura, a água se condensa. Observe que o cubo de gelo continua sendo a água que estava em estado líquido anteriormente. Colocando um cubo de gelo em um copo de água percebemos a diferença entre a água líquida e o gelo. No entanto, os dois têm a mesma natureza (água) e estão apenas em estados físicos diferentes.
Quando o cubo de gelo perde a condensação, a água, que estava em estado sólido, se torna líquida e se mistura com a água do copo. A partir daí, não conseguimos mais separar a água, que era gelo, da água líquida que estava no copo. Elas se tornam uma coisa só. O envelhecimento do nosso corpo é semelhante ao cubo de gelo quando está se degelando. A perda da condensação corporal se dá durante a passagem do estado sólido para o estado energético. Quando a mente deixa o corpo, pára de irrigá-lo, ficando sua forma gravada na mente, vindo em seguida, a se misturar com o infinito mar energético. Assim, a mente volta a ter o contato pleno com a sua natureza primordial.
Contudo, por não perdemos o corpo de forma desapegada, somos arremessamos de retorno a condensar novo corpo, ficando presos à Roda da Vida na Terra. Com a fecundação, a mente condensa o novo corpo utilizando-se de energias já condensadas (alimentos) existentes no sangue da mãe. Juntando os tijolos (energia condensada) com a massa (água) e a liga (energia mental) formatando o novo corpo. Quando a mente entra em processo de formatar novo corpo, desencadeia-se o procedimento de preenchimento da fôrma humana, a qual se encontra na mente, semelhante ao enchimento de um pneu (fôrma). Esse preenchimento de energia mental leva aproximadamente 18 anos, aí o corpo está calibrado. Semelhante a um pneu depois de calibrado, o corpo começa a perder a energia mental, passando a murchar. Assim, dizemos que estamos envelhecendo, mas se bombearmos a energia mental outra vez, nos apegando ao corpo, vamos mantê-lo cheio e o envelhecimento cessa ou diminui drasticamente. Portanto o corpo é apenas energia condensada formatada pela mente.
Obs.: A mente é pura energia; o corpo é uma parte da mente; a mente irriga todo o corpo. O cérebro não é a mente. É apenas o decodificador das ondas eletromagnéticas, com a finalidade de exercer as funções humanas. Sou grato por esta oportunidade. Por Ricardo Bandeira.

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